sábado, 25 de setembro de 2010

A explosão Flashdance


                  

Quem nunca ouviu falar ou assistiu inúmeras vezes esse filme?

Lançado na década de 80, "Flashdance" é um musical inspirado em dançarinas da noite, conhecidas como "flashdancers", por apresentarem seus próprios números de dança em bares ou casas noturnas, sem intenção de nudez, movidas apenas pela vontade de dançar. O roteiro é simples, já que trata da história de uma garota jovem que sonha em se tornar bailarina profissional de uma Companhia de Dança. 

Mesmo não considerado uma boa produção pela crítica, o filme conquistou o público, principalmente pela trilha sonora, que marcou não apenas o longa, mas também uma geração. Inspirou produções posteriores, ainda com a mesma ideia de roteiro, com algumas diferenças na trama.

Algumas contradições...

Confesso que perdi a conta de quantas vezes assisti esse filme. Além de não ser uma crítica de cinema, sou suspeita para falar de um musical, já que faço parte da área de dança. No entanto, ressalto apenas o que é comum em alguns filmes do gênero: usar dublês nas cenas de dança com movimentos mais técnicos. 

Assim como em outras cenas de dança do filme, o grande final foi filmado com uma dublê, bailarina profissional e bastante parecida fisicamente com a atriz escolhida para o papel principal, Jennifer Beals, que não era bailarina profissional e, segundo o diretor, foi escolhida por ter um ar mais ingênuo, diferente de Cynthia Rhodes, que foi cogitada em ficar com papel por ser bailarina experiente, mas não atendia a essa característica de ingenualidade. Jennifer ainda chegou a fazer aulas de dança para assumir a personagem.

Na mesma cena, no momento em que a bailarina salta para fazer um giro no chão, característico do street dance, é um bailarino quem executa o movimento. E isso só é possível perceber com bastante atenção, já que a cena é bem rápida e a edição ajuda em não mostrar tantos detalhes.

Entretanto, apesar disso, o filme se destaca no que diz respeito a criação coreográfica e de cenário, o que ajuda também na fotografia.  E por conta desses aspectos bem mais artísticos do que cinematográficos, ganhou a simpatia de muitos e, até mesmo, causa uma subta vontade de dançar ao assistí-lo.


Texto: Leylla Melo

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