domingo, 10 de junho de 2012

Grandes musicais do cinema na tela do Cine Olympia

Imagem do Filme "Sinfonia de Paris"
Como parte da programação comemorativa do centenário do Cine Olympia, o espaço apresenta ao público a Mostra de Filmes Musicais.

As exibições acontecem até o dia 17 de junho, sempre de terça a domingo, às 18h30, com entrada franca.

Entre os filmes que compõe a programação, estão os clássicos do cinema americano do gênero musical, como "O mágico de Oz", "Cantando na Chuva", "Sinfonia de Paris" e outros.

Além disso, o longa nacional “A Ópera do Malandro”, de Ruy Guerra, também está na Mostra.
 
A partir das 18h, antes de iniciar a Mostra, será exibido o curta-metragem paraense "Pássaros andarilhos, bois voadores", de Luiz Arnaldo Campos.

Imagem do Filme "Cabaret"
Confira, abaixo, a programação completa:

> 05 de junho (terça): “Era Uma Vez em Hollywood” (1974) 
> 06 de junho (quarta): “Meias de Sêda” (1957) com Fred Astaire
> 07 de junho (quinta): “O Picolino” (1935) com Fred Astaire
> 08 de junho (sexta): “Positivamente Millie” (1967) com Julie Andrews
> 09 de junho (sábado): “Sinfonia de Paris” (1951) com Gene Kelly
> 10 de junho (domingo): “Cantando na Chuva” (1952) com Gene Kelly 
*Sessão Cinemateca às 16h - "O Mágico de Oz" (1939) com Judy Garland
> 12 de junho (terça): “Amor Sublime Amor” (1960) com Natalie Wood
> 13 de junho (quarta): “A Roda da Fortuna” (1953) com Fred Astaire
> 14 de junho (quinta): “A Ópera do Malandro” (1987), de Ruy Guerra
> 15 de junho (sexta): “All That Jazz – O Show deve Continuar” (1979) com Roy Sheider
> 16 de junho (sábado): “Cabaret” (1972) com Liza Minelli
> 17 de junho (domingo): “Hair” (1979), de Milos Forman


Texto: Leylla Melo (adaptado do Blog Cine Olympia) 


Serviço:
Mostra de Filmes Musicais no Cine Olympia 

Data: 05 a 17 de junho (terça a domingo)
Local: Cine Olympia - Av. Presidente Vargas, 918
Informações: (91) 3230-5380 / 3223-0413
Entrada Franca

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O Ballet Clássico para o corpo adulto

Turma de Ballet Clássico adulto - SP
Marcado pela disciplina, técnica refinada e virtuosismo, o Ballet Clássico atravessou séculos e permaneceu como uma das modalidades de dança mais antiga e conhecida mundialmente.

Apesar de se caracterizar como um ensino de dança que segue a risca regras pré-estabelecidas, consegue hoje absorver públicos diferenciados em sua prática.

Rompendo com o paradigma de que a atividade do Ballet Clássico só serve para aqueles que iniciam desde a infância, um grupo de bailarinos adultos da Sala Crisantempo, de São Paulo, dividem a barra com profissionais de dança, provando que o corpo adulto também é capaz de aprender novas técnicas.

Para isso, é necessário seguir uma metodologia de ensino-aprendizagem que desenvolva um trabalho de consciência corporal bem fundamentado, que busque o aprimoramento da qualidade dos movimentos.

Isso garante que o público adultos não-profissional em Ballet consiga atingir um bom desempenho e tenha prazer em realizar a prática da dança clássica.

Abaixo, uma reportagem com uma turma de Ballet adulto do Bairro de Boa Viagem, em Recife, região Nordeste do país.



Pesquisa mostra o potencial físico que o Ballet Clássico garante aos praticantes profissionais

Uma pesquisa britânica feita com bailarinos profissionais adultos do Royal Ballet, mostrou que, comparado com os atletas de natação da seleção olímpica britânica, apresentam melhores resultados em alguns aspectos relacionados ao condicionamento físico.

O resultado é de um trabalho realizado por Tim Watson, professor de fisioterapia da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, que teve como objetivo identificar diferenças no perfil de condicionamento de cada atividade praticada por esses públicos.

Entre os resultados, os bailarinos tiveram melhor desempenho nos testes de força, flexibilidade e equilíbrio corporal, além de boa execução em saltos. Enquanto que os nadadores se sobressaíram nos aspectos que envolvem resistência, força nos músculos anteriores e posteriores das coxas e índice de massa corporal.


Texto: Leylla Melo (adaptado de Folha Online)
Imagem: Folha Online
Vídeo: NETV - Globo.com

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Espetáculo de Dança apresenta um olhar poético sobre costumes de Belém

Foto - Espetáculo "Pai d'égua"

A Companhia Municipal de Dança de Belém traz ao palco do Teatro Universitário Cláudio Barradas, o espetáculo "Pai d'égua", nos dias 23 e 24 de maio, sempre às 20h.

Dirigido por Ellen Cavalcante e Marlene Martins, o espetáculo retrata de forma poética um pouco da história e costumes belenenses. 



Foto - Espetáculo "Pai d'égua"
Para isso, faz recortes da própria realidade,  adentrando no contexto histórico de Belém, a partir de um passeio no tempo e espaços da cidade. 

A produção do espetáculo de dança é da Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (SEJEL).


Texto: Leylla Melo (com informações da Cia de Dança)


Serviço:
Espetáculo de Dança "Pai d'égua", da Companhia Municipal de Dança de Belém 

Data: 23 e 24 de maio (quarta e quinta)
Local: Teatro Universitário Cláudio Barradas - Rua Jerônimo Pimentel, 546 (esquina com D.Romualdo de Seixas) 


domingo, 20 de maio de 2012

A arte da dança: o corpo em movimento

 
A partir do século XX, profundas transformações políticas e econômicas refletiram diretamente no campo social e cultural da humanidade. 

Configura-se como o período histórico marcado essencialmente pelas inovações tecnológicas, descobertas científicas, mudanças ideológicas e guerras pelo poder. 


Na dança, surgem novas tendências e outras formas de explorar as capacidades de expressão corporal, que acompanharam o processo gradual de mudança da sociedade.

Entre elas, destaca-se a dança expressionista alemã, que teve como precursor Rudolf Von Laban

A proposta do Método Laban na dança foi criada em torno dos princípios básicos da linguagem corporal: movimentos simples do cotidiano foram transportados para seus estudos sobre o corpo, enquanto objeto artístico. 

Para isso, Laban adotou o uso do gesto livre e elaborou o estudo sobre os componentes essenciais: espaço, tempo e peso. 


Texto: Leylla Melo



Abaixo, o Documentário "Laban - Movimento", realizado pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), na década de 90, apresenta brevemente o Método Laban, destacando sua importância para o universo educacional.



 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Crescendo com quem ainda não é gente grande



A experiência de trabalhar com o ensino do Ballet Clássico voltado a crianças é, de certo modo, desafiador. 


No entanto, torna-se gratificante a cada aula, pelo aprendizado que o professor(a) acaba por absorver, vindo dos próprios alunos. 



Ou seja, o professor(a) assume o papel de orientador/mediador do processo de ensino-aprendizagem dança, percebendo as respostas que as crianças lhe dão. E, por isso, não é responsável apenas em repassar conhecimento e regras. 

Essa troca, é importante para quebrar o paradigma de autoritarismo do professor em sala e possibilitar uma aproximação maior com o aluno. No caso do ensino do Ballet Clássico a crianças, isso é essencial.


Umas das formas é utilizar o lúdico, ferramenta fundamental para tornar o processo de ensino-aprendizagem do Ballet Clássico mais leve, interessante e, consequentemente, mais prazeroso a criança.

De modo geral, a idade ideal para a criança iniciar a prática do Ballet Clássico é 4 anos. Isso não quer dizer que possa iniciar antes. 

Entretanto, aos 4 anos, a criança já inicia o processo de criação de imagens mentais na memória, a partir da imitação. 


Através do imitativo, é estimulada a cognição, coordenação motora, entre outras qualidades físicas e sensoriais da criança.  E isso é possível através do ensino do Ballet Clássico.


O Ballet Clássico no desenvolvimento da criança

É importante ressaltar que o ensino do Ballet Clássico ao público infantil, principalmente entre a idade de 4 a 6 anos, deve ser cuidadosamente dirigido pelo professor(a). Além de estimular o lúdico, é importante promover a socialização e criatividade, bem como proporcionar habilidades físico-motoras, como coordenação, lateralidade, equilíbrio, flexibilidade, agilidade, entre outros aspectos. 

Somado a isso, é essencial evitar o excesso de repetições de movimentos em um determinando exercício. Além disso,  aplicar atividades de acordo com a faixa-etária, observando as particularidades da criança.

O vídeo abaixo, ilustra brevemente os benefícios e cuidados necessários no ensino do Ballet Clássico infantil, mostrando como pode ser aplicado no desenvolvimento da criança.
  

Texto: Leylla Melo
Vídeo: GNT - Globo.com


domingo, 13 de maio de 2012

Espetáculos de Dança estão na programação do Sesc Amazônia das Artes em Belém


Com o intuito de promover a circulação e o intercâmbio de espetáculos de dança, teatro e música, o Sesc Amazônia das Artes 2012 traz a Belém uma programação repleta de apresentações artísticas de vários Estados da Amazônia Legal.

"Expiação" - Pulsar Cia de Dança (foto: divulgação)

Entre as atrações, está o espetáculo de dança contemporânea "Expiação", da Pulsar Cia de Dança, do Maranhão.  

Dirigido por Abelardo Teles e com coreografia de Fran Mello, o espetáculo trata de forma poética um tema considerado polêmico: o suicídio. 




Inspirado em bilhetes verídicos de despedida escritos por pessoas que cometeram suicídio, "Expiação" será apresentado no dia 13 de maio, às 20h, no Ginásio do Sesc Doca.

Outro espetáculo de dança, "Plagium?", da Cia. Dançurbana, do Mato Grosso do Sul,  também compõem a programação do evento. Com a proposta de questionar a autenticidade das criações artísticas, o espetáculo traz novas linguagens e vivências corporais a cena, a partir do segmento hip hop.

"Plagium" - Cia Dançurbana (foto: divulgação)
"Plagium" tem direção e coreografia de Marcos Mattos e será apresentado no próximo dia 15 de maio, também às 20h, no Ginásio do Sesc Doca.

As apresentações têm entrada franca.

O Sesc Amazônia das Artes acontece até o dia 18 de maio, em Belém. Para ver a programação completa do evento, clique aqui.


Texto: Leylla Melo


Serviço:
Espetáculos de Dança no Sesc Amazônia das Artes em Belém

Data: 13 de maio (domingo) - "Expiação", Pulsar Cia de Dança (MA)
             15 de maio (terça) - "Plagium", Cia Dançurbana (MS)
Local: Ginásio Sesc Doca - Rua Senador Manoel Barata, 1879
Informações: (91) 4005-9512 / 4005-9584
Entrada Franca

sábado, 12 de maio de 2012

Pensando sobre o corpo: um pouco da Técnica Klauss Vianna

"A dança não se faz apenas dançando, mas também pensando e sentindo: dançar é estar inteiro" 
Klauss Vianna

Professor e pesquisador brasileiro, Klauss Vianna se dedicou por cerca de quarenta anos ao estudo da dança,  a partir de um trabalho de observação e pesquisa das estruturas do corpo e do movimento humano. 

Posteriormente, esse trabalho foi sistematizado por seu filho, Rainer Vianna, juntamente a colaboração de sua nora, Neide Neves, resultando na Técnica Klauss Vianna.


Basicamente, corresponde a uma técnica que envolve o pensamento do corpo, por meio da percepção dos movimentos e sensações corporais, para o desenvolvimento da consciência corporal, ou seja, conhecer como é o próprio corpo, como funciona, suas limitações e possibilidades. Com base nessa consciência, construir o processo de criação em dança.

Muito utilizada na dança contemporânea, a Técnica Klauss Vianna representou um marco na história da dança brasileira e um pontapé nas pesquisas sobre o corpo de quem dança, deixando um grande legado ao estudo da dança no Brasil.

Texto: Leylla Melo
Bibliografia: A escuta do corpo - Jussara Miller (2007)


Documentário Movimento Expressivo - Klauss Vianna


 


 


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Uma paixão chamada Dança!

"Ninguém se importa se você não pode dançar bem. 
Grandes bailarinos não são grandes por causa de sua técnica, 
mas por causa de sua paixão." Martha Graham

Imagem do Filme "The Red Shoes" (Os Sapatinhos Vermelhos)

Um sonho de infância. Uma vontade interior de estar em cena. Ou simplesmente... Dançar!

Não importa de que modo a Dança passa a fazer parte da vida de um(a) bailarino(a), mas sim o significado que tem.

Cada movimento, técnica e expressão é construída diariamente. A prática da Dança é um estudo contínuo sobre o corpo: possibilidades, limites, potencialidades.

Esse é um trabalho individual. Cada um tem seu tempo de aprendizagem, amadurecimento e de percepção sobre o próprio corpo.

E na dança, tal processo somente acontece quando o(a) bailarino(a) permite se auto-conhecer. E, aliado a isso, a forma de representação artística do bailarino. Sua emoção. 

Se um(a) bailarino(a) possui uma técnica incrível, mas não "toca" emocionalmente o público, pouco se mostra um artista completo. Ao contrário, um(a) bailarino(a) que não possui uma técnica tão refinada, mas demonstra o sentimento interior de determinada dança, é bem capaz de mover emocionalmente a quem o assisti. E por quê?

Bom, simplesmente porque a técnica pode ser aperfeiçoada a cada dia, dedicando horas ao estudo corporal da Dança. Mas o "sentir" na Dança, a emoção na Arte está dentro de cada um. É necessário apenas que o artista descubra como representá-la. E isso é ser talentoso.

Há aqueles que acreditam no contrário. Mas ratifico que julgar um bom bailarino apenas pela ténica, não é suficiente para torná-lo o melhor.

Em muitos casos, é mais valorizado o artista pronto, ou seja, aquele bailarino que já possui características corporais a favor ou que tem facilidades na aprendizagem técnica de modo rápido. E por isso, é muito mais trabalhoso lapidar aquele que não se encaixa nesse perfil. Levei muito tempo para perceber isso. E entender o real sentido de expressão na Dança.

Por isso, dançar vai muito além de competência técnica. É algo subjetivo de cada um, que parte de dentro de si, em que o trabalho técnico desenvolvido diariamente apenas complementa. É a emoção representada em forma de Arte, de Dança e de Corpo.

Texto: Leylla Melo

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O poder das Sapatilhas

Sapatilhas de Ponta
Em algumas modalidades de dança, é essencial o uso e representa muito mais do que um simples acessório. As sapatilhas são, de fato, um dos elementos de identidade do bailarino.

Nas aulas, as sapatilhas são utilizadas para execução de exercícios específicos a cada modalidade. Enquanto que no palco, brilha nos pés de quem dança.

Com uma variedade de tipos, cores, marcas, as sapatilhas representam, de certo modo, a própria personalidade do bailarino. Ou seja, se a personalidade é a essência de cada pessoa, sendo exclusiva e por isso se difere a de outras, as sapatilhas também. 

Além de ser algo bastante pessoal, as sapatilhas caracterizam o estilo do bailarino, tanto no modo de ser quanto no de dançar. 
Sapatilhas de Jazz




Percebemos quando o bailarino é cuidadoso ou não só de observar suas sapatilhas. Sabemos, até mesmo, quando dançam clássico, moderno, jazz pelo que calçam. E se estiver com os pés descalços, deve ser porque é contemporâneo.

Logo, para cada modalidade de dança, existe um tipo específico de sapatilha. E assim, o bailarino torna-se inerente e confirma em seus pés a sua própria dança.
 
Sapatilhas Aranha










Por isso, se as sapatilhas são exclusivas de cada eu, em cada passo e em cada um dos pés, é importante seguir aquele velho conselho: não se deve emprestar dinheiro, carro e namorado(a)... Nem as sapatilhas!




Texto: Leylla Melo.